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Delega da Delegacia de Defesa da Mulher de Itapetininga ministra palestra sobre violência contra a mulher

Segundo Júlia Machado a sociedade deve atuar na prevenção da violência


Delega da Delegacia de Defesa da Mulher de Itapetininga ministra palestra sobre violência contra a mulher

Delega da Delegacia de Defesa da Mulher de Itapetininga ministra palestra sobre violência contra a mulher 

Segundo Júlia Machado a sociedade deve atuar na prevenção da violência

A Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de São Miguel Arcanjo promoveu nessa noite de quinta-feira (23/3), no Plenário Manoel Fogaça, a palestra de enfrentamento à violência contra a mulher: um problema de todos nós, ministrada pela Delegada de Polícia Civil do Estado de São Paulo Júlia Nunes Machado. Estiveram presentes secretárias municipais, a vereadora de Sarapuí Letícia Correa da Silva Martins, e nossas cidadãs são-miguelenses.

“Para a mulher em um círculo de violência conseguir sair, muitas vezes ela não consegue, ela sai morta, e outras vezes , só sai porque ela foi acolhida por alguém, ou porque ela viu que realmente, se ela decidir, daquela vez, alguém vai acolhê-la. Porque tem a dependência; emocional, financeira, física, daquele relacionamento. E por que é tão difícil denunciar? Porque há a crença que o autor vai melhorar.” Enfatiza Júlia Machado. 

Há muitas formas de agredir uma mulher, seja a violência física, atitudes, palavras e comportamentos abusivos, violência emocional e psicológica.

Ciclo da violência 

Um dos fatores que dificulta o combate à violência de gênero é o ciclo da violência. Que consiste em três fases de um relacionamento abusivo, segundo o Instituto Maria da Penha:

1. Aumento da tensão: Quando o agressor tem acessos de raiva, fica irritado e humilha a vítima.

2.  Ato de violência: Explosão do agressor, quando a tensão acumulada da fase 1 se materializa em violências.

3.  Arrependimento e comportamento carinhoso: O agressor quer se reconciliar e se torna carinhoso, em geral diz que "vai mudar".

 

“Há o acúmulo de tensão, o aumento do medo, do controle, da autoridade, a gente tem a explosão de violência, que pode ser física, um tapa no rosto, um murro, mas a explosão da violência pode ser quebrando as coisas na casa, chutando a porta, humilhando, constrangendo, xingando, esses podem ser a explosão da violência. E aí depois começa, outra fase do ciclo, desculpa e remorso, ele manda flores.” Relata Júlia sobre as Fases do Ciclo da Violência, que são compostas por três etapas básicas: acúmulo de tensão, explosão da violência e lua de mel. 

 

Lei Maria da Penha 

A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) define que a violência doméstica contra a mulher é crime e aponta as formas de evitar, enfrentar e punir a agressão. Na legislação também destaca-se a responsabilidade que cada órgão público tem em relação ao auxílio às mulheres que se encontram em situação de violência. 

Com a normativa, o juiz, assim como as autoridades policiais (em situações específicas previstas em lei), passaram a ter poderes para conceder as medidas protetivas de urgência. 

Denuncie 

Delegacia de Defesa da Mulher de Itapetininga 

R. Higino Rolim Rosa, 81 · (15) 3271-0120

Delegacia Virtual 

https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br/

 

 

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